quarta-feira, 7 de março de 2012

Craveja


Em vulto de passagem
Que clara fica a prata do punhal
Cerrado, que craveja neste mar
Escuro, castanho, imortal - tímido

Há muito que sonhar em teus cabelos
Que sonha tanto na delicadeza do teu mundo
Acariciando em profundo espelho
De dias esquecidos, inocentes

Apressa-te a caminhar...
Em cortina de seda,
Nas areias,

Às luas alheias deste céu,
Mas não te escondas
Pois sangra e craveja neste mar

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