quinta-feira, 8 de março de 2012

Se é


Lunática em seu eu,
Eu te entendo.
Sei como se é ser.
No seu caso só sabe ser quatro.
Quando o dia nascer,
Será só sem que eu te veja 
Sem que veja quem sou.
Ora, a você eu mudo, giro
Meio-fico, sumo, fico-meio.
Eu sou.
E é você que some, sai,
Se esconde, sorri muito
E engrandece demais!
Depois fica cheia, emarelece no poente
Fica descontente.
Míngua, linda na rotatória do céu,
Fala mais que a língua
Vai ao léo sem que te perceba.
E por fim, fica insana, mas sem ser
E não é só você, Luana, que se é
Quatro vezes ao mês,
Quarenta e oito vezes ao ano. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário