quinta-feira, 8 de março de 2012

Tão só.


Tão só, tão tarde, tão noite
Eu te escuto.
Não, na verdade eu te vejo
E te sinto numa memória
Numa história que perpassa seu corpo
E recordo como era louco
O tempo que passava contigo.

Louco não, incomum, você sabe
Era tudo de verdade
Uma tarde com Sol em nosso meio
E você, uma estrela mais perto de mim.
Até noite, te amando sem receio
Sem medo de amanhã, sem medo de Sol
Só, medo de ser tarde, no momento
Em que sua intensidade de ser estrela,
Minha estrela, se tornaria minha memória
E recairia
Tão só, tão tarde, tão noite
Numa poesia para você. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário