quarta-feira, 7 de março de 2012

Sua Doçura



Bandido, perverso cão
Salafrário"
Gosta tanto...

Me xinga em meu ouvido
Enquanto imita o sismo em seu fraquejo
Alimenta sua doçura em arquejos
E me sacia

 "Vil, covarde, ator
Atreva-se!"

Deguste sua vivacidade implacável
Adeje suas unhas e me dê mais versos
Ensina-me o pecado
Insulte-me!

Escuta o raiar dos lobos lá fora
Se inspire com a aurora que nunca vem
E pare
Ao eclodir da lua

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