Moça de estrela vertente,
Teus olhos me convidam unicamente
A te desejar e
Te chamar de linda,
Mas acontece
Que nem os astros a traz
E míngua
Uma esperança querida
De te ver
Doce e quente
Desejando meu beijo.
Como é triste a expectativa
Na extática hora
Altiva e clemente.
Hora em que despeço-me de ti
No momento imaginário da noite
E que, no entanto, sinto a felicidade
De que vem a aurora
seguinte,
E que verei teus olhos
Novamente com teu
Corpo que induz
A perca do norte
E que não
Temo a morte
Que nem os astros
Podem aplacar minha vontade
E o desejo
De te chamar de linda
Em todas as noites e horas
E dias
Ao teu toque,
Moça de olhos
De estrela vertente
Que teus olhos
Me lembram a noite
E teu sorriso
Me lembra a corrente de Andrômeda
E por isso
Que és minha estrela
A qual tem luz vertente,
Priscila
Ah, esse desejo
Trágico de te ver reluzir
À minha frente
Depois do poente
E ter vã a esperança
De te ver cadente
Aos meus lábios,
Estrela minha
De luz vertente,
Moça da estrela vertente
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